sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Para perfeita Bailarina...

Suuuu...não precisa olhar para mim,
pois fazendo isso verá apenas minha casca,
para ver o que realmente vale precisa estar olhando para dentro!
Da minha janela não vejo nada, no entanto olhando para além dela imagino tudo,
e ao imaginar torno real...tenho esse poder..sei que você o tem também.
Trago impregnada em mim a mais triste das melancolias, de fato não tenho como arranca-la,ou mesmo "não falar mais dela", mas tenho descoberto que posso senti-la.Isso me faz especial, não triste..especial, só isso.
Seus olhos são perfeitos...afinal você é a BAILARINA...
PERMITA-SE DEBRUÇAR COM CALMA EM SUA JANELA, RESPIRE FUNDO E FECHE OS OLHOS...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Acalanto

Choro de criança
Sonora cantiga
Levo a minha vida
Como posso levar

Luz que acende o dia
Flor que enfeita o nome
Vim não sei de onde
Vim de qualquer lugar

Da minha janela
O mundo é amor
Natureza bela
Sol já vai ser pôr

Amores da infância
Pai, mãe e irmão
Fica a esperança
Não é só a imaginação

Beijo em forma de canção
Girassol, bate luz, giração
Eu falo de coração
Não consigo lembrar

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mudança de comportamento...

Após um comentário de um grande amigo,que já considero pra caramba,passei a olhar melhor minhas postagens é cheguei a conclusão que Pra lá de marraquexe não pode ser algo tão melancólico assim.
É claro que em todo percurso pensamentos vão e vem e tristezas e alegrias fazem parte de tudo para quem se permiti sentir.No entanto, podemos sentar agora e admirar a beleza em volta...sem pesar...


...Meu vício agora...


Não vou mais falar de amor
De dor, de coração, de ilusão
Não vou mais falar de sol
Do mar, da rua, da lua ou da solidão

Meu vício agora é a madrugada
Um anjo, um tigre e um gavião
Que desenho acordada
Contra o fundo azul da televisão

Meu vício agora...
É o passar do tempo
Meu vício agora...
Movimento, é o vento, é voar...é voar

Não vou mais verter
Lágrimas baratas sem nenhum porque
Não vou mais vender
Melôs manjadas de Karaokê

E mesmo assim fica interessante
Não ser o avesso do que eu era antes
De agora em diante ficarei assim...
Desedificante

Meu vício agora...
É o passar do tempo
Meu vício agora...
Movimento, é o vento, é voar... é voar


George Israel/Paula Toller

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Pelas beiradas...

Tudo soa meio estranho no momento.

Quanto mais se tenta pior fica.

Ficar. Onde? Por quê? Quando foi

que me botei aqui de maneira tão inescrupulosa.

Engraçado como o tempo

passa e as lembranças não conseguem

dar conta de todos os detalhes.

Hoje me lembrei daquele dia

As imagens não se fazem mais

Nítidas na memória, mas o cheiro,

Esse cheiro consigo sentir

Sempre que fecho os olhos.

Destroços de um coração,

Migalhas de sentimentos pelo chão,

Paixão tardia, vadia, ladra pelo seu

Objeto de desejo.

Amanheceu e o sol não veio, o coração tomba pelas beiradas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Socorro...

Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir
Socorro, alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor nem dor
Já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor, uma emoção pequena, qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos, deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento,
Acostamento,
Encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada


Composição: Arnaldo Antunes / Alice Ruiz

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Quando?

Quando a cidade dormiu?
O mundo sempre esteve de portas abertas
Nunca entendi porque você mantinha as janelas fechadas.

Você nunca teve nada de valor
Quem se interessaria em levar sua miséria!?
Ou era tão miserável que se agarrava a ela
igual fosse a um tesouro.

Um homem atado
em convicções e convenções
Não abre a mão, nem dá adeus
A vida passa ao lado e sempre dá pra vê.

Vai, conta teus tostões
esconde teu colchão
Antes que eles vejam.
Quem merece descanso?
Estão todos cansados
Os olhos já nem veêm as cores todas.

Visíveis eram os laços que ele cortou
e calçou os sapatos e rompeu a porta
Não era nada e ele sabia.
O cara com sede nos olhos
já estava longe pra voltar atrás
tinha o bolso vazio
e a alma igual.
Quis fugir denovo, mas já era a fuga
e onde estivesse
O cara com sede nos olhos
jamais estaria saciado.

Ed.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

...Vienna...

Devagar criança.
A ambicão é grande demais para um jovem.
Mas se você é tão esperto, diga
porque continua com tanto medo?
Onde está o fogo? Para que a pressa?
É melhor aproveitar isso antes de perder,
Há muito o que se fazer e o dia tem tão poucas horas.

Quando a verdade é contada
você pode conseguir o que quer ou pode apenas ficar velho.
Você não pode ser tudo que você quer ser, antes do seu tempo.
Embora isso seja tão romântico no limite de hoje a noite ao mesmo tempo
Tão ruim, mas é a vida que você segue.
Você está tão adiante de si mesmo que esqueceu o que precisa.
Apesar de poder ver quando está errado
Você sabe, nem sempre se pode ver quando se está certo.

Você tem sua paixão, você tem seu orgulho
Mas você não sabe que apenas bobos ficam satisfeitos?
Sonhe, mas não pense que todos os sonhos se realizarão.
Quando você perceberá? Vienna espera por você.

Devagar...
Tire o telefone do gancho e desapareça por um instante.
Tudo bem, você pode permitir-se perder um dia ou dois.
Vienna espera por você.